O termo
marsupial origina-se do latim marsupo,
que significa pequena bolsa. Dentre os representantes dos marsupiais temos: o canguru,
o diabo-da-tasmânia, o gambá, o coala etc. O marsúpio apresenta-se bem
desenvolvido em espécies que escalam, pulam, escavam ou nadam
O aparelho
reprodutor destes animais é bem diferente dos demais mamíferos, tanto anatomicamente,
quanto fisiologicamente.
As fêmeas possuem
2 úteros, duas vaginas laterais e uma mediana e também um canal denominado
pseudovaginal as vaginas laterais servem para encaminhar os espermatozoides até
o interior do úteros. O canal pseudovaginal abre-se no momento do parto,
permitindo o nascimento do filhote.
Figura 1: órgãos genitais femininos do gambá
Figura 1: órgãos genitais femininos do gambá
Fonte: Revista USP, 2009
Os machos têm um
pênis bifurcado, sendo assim, existe penetração nas duas vaginas da fêmea,
possibilitando a disseminação do sêmen para o interior das duas vaginas. Os
marsupiais possuem apenas a placenta cório-vitelínica.
A gestação é
muito curta, durando em volta de 40 dias. O filhote após seu nascimento depende
de muitos cuidados, já que não nasceu totalmente desenvolvido. Ao nascerem,
encaminham-se para o marsúpio, onde agarram-se fortemente aos mamilos, e
começam a mamar. Nas espécies sem marsúpio, os filhotes ficam “grudados” nos
mamilos.
Os filhotes saem
do marsúpio quando seu desenvolvimento está inteiramente completo. Ficam dentro
dele por muito mais tempo que no útero, de semanas a meses.
A lactação em
algumas espécies continua, mesmo após o amadurecimento da cria, fazendo com que
esta entre e saia do marsúpio.
Levando-se em
consideração os cangurus, as fêmeas não ajudam seu filhote a chegarem até o
marsúpio, este deve conseguir por seu próprio esforço se encaminhar até ele,
escalando o corpo da mãe, agarrando-se nos pelos desta.
Figura 2: filhote de canguru dentro do marsúpio
Fonte: Listas
Terra, 2011
Fecundação e
Desenvolvimento do Marsupial
Referências:
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