quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Fisiologia Reprodutiva dos Marsupiais

Autora: Camila Corrêa Simões

O termo marsupial origina-se do latim marsupo, que significa pequena bolsa. Dentre os representantes dos marsupiais temos: o canguru, o diabo-da-tasmânia, o gambá, o coala etc. O marsúpio apresenta-se bem desenvolvido em espécies que escalam, pulam, escavam ou nadam
O aparelho reprodutor destes animais é bem diferente dos demais mamíferos, tanto anatomicamente, quanto fisiologicamente.
As fêmeas possuem 2 úteros, duas vaginas laterais e uma mediana e também um canal denominado pseudovaginal as vaginas laterais servem para encaminhar os espermatozoides até o interior do úteros. O canal pseudovaginal abre-se no momento do parto, permitindo o nascimento do filhote.

                    Figura 1: órgãos genitais femininos do gambá
    Fonte: Revista USP, 2009


Os machos têm um pênis bifurcado, sendo assim, existe penetração nas duas vaginas da fêmea, possibilitando a disseminação do sêmen para o interior das duas vaginas. Os marsupiais possuem apenas a placenta cório-vitelínica.
A gestação é muito curta, durando em volta de 40 dias. O filhote após seu nascimento depende de muitos cuidados, já que não nasceu totalmente desenvolvido. Ao nascerem, encaminham-se para o marsúpio, onde agarram-se fortemente aos mamilos, e começam a mamar. Nas espécies sem marsúpio, os filhotes ficam “grudados” nos mamilos.
Os filhotes saem do marsúpio quando seu desenvolvimento está inteiramente completo. Ficam dentro dele por muito mais tempo que no útero, de semanas a meses.
A lactação em algumas espécies continua, mesmo após o amadurecimento da cria, fazendo com que esta entre e saia do marsúpio.
Levando-se em consideração os cangurus, as fêmeas não ajudam seu filhote a chegarem até o marsúpio, este deve conseguir por seu próprio esforço se encaminhar até ele, escalando o corpo da mãe, agarrando-se nos pelos desta.


              Figura 2: filhote de canguru dentro do marsúpio

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